segunda-feira, 24 de junho de 2013
Perfil
Célia
Sacramento, a mulher que vem ao lado de Eduardo Jorge
Conheça o perfil profissional completo da atual vice-prefeita da cidade do Salvador e candidata à vice-presidência da república pelo Partido Verde: http://lattes.cnpq.br/9837802091722514
A candidata a
vice-presidência da República pelo Partido Verde, Célia Sacramento, tem uma
bela trajetória de vida que se estende para a política. Nasceu em São Paulo,
mas ainda criança mudou-se para Salvador, cidade que lhe deu o título de
cidadã. Atua como vice-prefeita ao lado de ACM Neto. É formada em Ciências
Contábeis e Ciências Jurídicas. Acumula os títulos de especialista em
Auditoria, Perícia, Consultoria Tributária e Direito Eleitoral. É mestre pela
Universidade de São Paulo (USP) e doutora pela Universidade Federal de Santa
Catarina. Além de atuante na política, Célia é professora licenciada da
Universidade Federal da Bahia e da Universidade Estadual de Feira de Santana.
Já em 2008, dois anos após se filiar ao PV, foi candidata a vereadora, sendo
uma das mais votadas do Partido Verde. Dois anos depois, disputou o cargo de
deputada federal pelo estado da Bahia. Em 2009, foi eleita presidente do
Conselho Municipal da Mulher, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos.
A baiana de
coração é mãe de dois jovens, aos 6 anos foi iniciada nas religiões de matrizes
africanas, e aos 14 anos se batizou na igreja católica. Vem de uma família de
doze irmãos e, como ela mesmo diz, seus pais foram os grandes incentivadores
para que ela e os irmãos estudassem. Seu envolvimento em movimentos sociais
começou pela influência de sua mãe, Dona Antônia, uma das fundadoras da
Associação Nova Aliança, na qual, junto com moradores, promovia mutirões em Praia
Grande, bairro do subúrbio ferroviário de Salvador. Célia participava dessas
atividades junto com sua mãe, além de ter integrado diversos grêmios estudantis
durante sua jornada escolar em instituições públicas, municipais e estaduais.
Residiu no subúrbio e outros bairros periféricos de Salvador a maior parte da
sua vida. As referências femininas de Célia em sua própria família, bem como a
preocupação do seu pai com o incentivo à educação direcionaram sua vida para
que ela se tornasse, desde muito cedo, independente financeiramente. Tanto que,
aos 16 anos, Célia já trabalhava para contribuir com o sustento da família.
Ainda envolvida
em movimentos sociais, deu início à sua jornada para entrar na universidade. O
curso escolhido era Ciências Contábeis e sua entrada na academia foi um longo
processo. Apesar de ter sido excelente aluna, vinha de escola pública e ao
prestar seu primeiro vestibular notou que precisaria se empenhar bem mais que
de costume para conseguir ingressar na Universidade Federal da Bahia, única
opção disponível para alunos de baixa renda. Sua formação havia sido técnica em
contabilidade e, por isso, algumas matérias não tinham sido estudadas por
Célia. Enquanto se empenhava nos estudos trabalhava como office girl na
área comercial e na quarta tentativa conseguiu uma vaga na UFBA e outra na conceituada
faculdade particular Visconde de Cairu. Célia conta que se matriculou nas duas
faculdades, pois seu desejo era se formar na Visconde de Cairu, mas ela não
tinha certeza se conseguiria pagar seus estudos.
No terceiro
semestre, quando conseguiu um bom emprego como contadora de uma empresa de
transportes, abandonou a UFBA e deu continuidade a Visconde de Cairu, onde se
formou. Iniciou sua militância em entidades de classe ainda jovem, no ano de 1995,
quando foi eleita conselheira do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia.
Porém, antes
dessa mudança de cenário, Célia deu uma importante contribuição para a
juventude de sua cidade. Ainda na UFBA,
ao constatar que só haviam três alunos negros em sala, pensou no que poderia
fazer para mudar essa realidade e encontrou estudantes de outros cursos com o
mesmo questionamento. Junto com alguns amigos e simpatizantes da ideia, ajudou
a formar uma cooperativa. A meta era ajudar outros estudantes negros a entrarem
na universidade.“Nosso objetivo era despertar a consciência acerca dos desafios
sociais vivenciados pelos jovens negros e ajudá-los a não desistir do sonho do
ensino superior”, explica Célia.
Para tanto, a
partir de reflexões, mobilizaram um grupo e formaram uma cooperativa de
professores para darem aulas a esses alunos. Segundo Célia, outras pessoas
foram se juntando à ideia do projeto. O tema cidadania e consciência negra
fazia parte do dia a dia.“Era importante trabalhar também a autoestima desses
jovens”, relembra.
Já graduada em
contabilidade, montou uma empresa de auditoria e começou a dar apoio à
estrutura da cooperativa. Começaram a ser vistos localmente como juventude
negra e passaram a ser chamados de “intelectuais negros.” Participava
frequentemente de mobilizações, reuniões de associações de bairros, de
mulheres, e creches comunitárias.
Anos depois,
durante o doutorado, a convite do presidente da Fundação Visconde de Cairu,
professor Valter Crispim, passou a coordenar o NAEP – Núcleo de Assessoria a
Entidades Públicas e Privadas. A partir dessa experiência, idealizou a criação
do projeto FVC Consult, que tinha como objetivo qualificar e inserir a
negritude jovem universitária no mercado de trabalho a partir de experiências
em empresas públicas, privadas e do terceiro setor. Muitos desses jovens
tornaram-se professores do ensino superior do Instituto Baiano de Ensino – IBES
e da UFBA e também participaram da fundação da Cooperativa Nacional de
Professores – CONAPROF. Outros se tornaram profissionais de sucesso e hoje são
referência nas entidades em que atuam. Ainda na vida acadêmica, Célia coordenou
diversos cursos de pós-graduação em renomadas universidades, entre elas
Universidade Católica do Salvador, UNIME, Unijorge e FIB.
Em 2006, recebeu
o convite do movimento social para entrar para a política. Seu nome foi
escolhido, pois, segundo Célia, uma das maiores dificuldades de gestão em
associações se dá na prestação de contas e regularização dos documentos
jurídicos e contábeis junto aos órgãos públicos. Desde que se formou, em 1992, Célia se
propunha a ajudar essas entidades em troca de oportunidade para estagiários de
sua área. “Nunca recebi remuneração, pois achava mais interessante promover
essa troca de experiências entre alunos”, explica Célia. Foi nesse momento que
escolheu o Partido Verde por se identificar com suas propostas. O PV defende
temas como a questão racial, os direitos da mulher, o respeito a todas as
formas de diversidade e ao meio ambiente - questões com as quais sempre se
identificou. Filiou-se ao PV e segue na defesa de temas polêmicos como o estado
laico e outros de vanguarda. Célia defende ainda uma reformulação na política
educacional brasileira e a necessidade urgente de reforma tributária e
política.
Como
vice-prefeita de Salvador, alavancou sua carreira na política trabalhando
diariamente junto à população nas ruas e em seu gabinete, desenvolvendo
projetos como o Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca, atuando
pela ampliação das políticas para as mulheres, como também em prol da
diversidade sexual, religiosa e promoção da igualdade racial. Além disso,
alinhou a bandeira de sustentabilidade do PV junto à sua cidade com a criação
da Secretaria de Cidade Sustentável.
Quanto à sua
participação na política ao lado de Eduardo Jorge, Célia se diz honrada pela
escolha do PV. “Eduardo Jorge é uma pessoa experiente, dedicada, competente,
comprometida e consciente das necessidades da população”, defende Célia. Para
ela, a transparência, a meritocracia, o controle e as práticas de governança
corporativa na gestão pública são formas de combater a corrupção. “A política é
a sistemática do diálogo para construção de políticas públicas para uma
sociedade mais justa social e racialmente, fraterna e igualitária”, comenta
Célia.
“É normal que um
país tenha pobres, classe média e ricos, porém, os políticos tem o dever de
construir políticas públicas que dotem o cidadão de igualdade de oportunidades.
Isso só pode ser feito a partir do investimento em educação, inovação
tecnológica, cuidado com o meio ambiente, e incentivo ao aumento na
produtividade.” finaliza Célia.
Entrevista Célia Sacramento Programa Conexão
Confira aqui um trecho da entrevista da vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento ao programa Conexão com Márcio Brasil. Na entrevista, Célia fala sobre a cidade de Salvador, a gestão ao lado de ACM Neto e sua trajetória de vida.
Confira aqui o programa completo
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Célia Sacramento Participa do I Congresso Feminino de Empreendedorismo de Salvador e Região Metropolitana
A vice-prefeita Célia Sacramento é convidada especial do Sebrae para o talk show de abertura do I
Congresso Feminino de Empreendedorismo de Salvador e Região
Metropolitana juntamente com a desembargadora Luislinda Dias de Valois
Santos, a secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do
Estado da Bahia, Moema Gramacho, e as empresárias Agda Oliver, Débora
Walter Xavier e Norma Pereira. A jornalista e apresentadora Ana Paula
Padrão será mediadora do evento. Parabéns ao Sebrae e todos os
apoiadores do empreendedorismo feminino!
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